Há vários tipos de bariátrica, que é uma cirurgia em que o sistema digestivo é modificado. Com o objetivo de reduzir a quantidade de comida que o estômago tolera ou alterar o processo natural de digestão.
De modo a diminuir a quantidade de calorias absorvidas, tornando mais fácil perder peso. Como a cirurgia tende a ser invasiva, ela é recomendada como tratamento apenas quando uma pessoa tenta outros métodos e não tem os resultados desejados.
Ou em casos onde o excesso de peso põe em risco a sua vida. Continue lendo este conteúdo para saber mais sobre o assunto e quais são os procedimentos!
Tipos de cirurgia bariátrica
O tipo de cirurgia deve ser escolhido junto com o médico, conforme as condições clínicas e preferências de cada pessoa.
É possível realizar essas cirurgias com o corte normal no abdômen ou por videolaparoscopia, onde só pequenos cortes são feitos durante o procedimento. Confira logo abaixo quais são os tipos de cirurgia bariátrica!
1. Banda gástrica

Este é o tipo menos invasivo e consiste em colocar uma bandagem, na forma de um anel sobre o estômago, fazendo com que ele encolha em tamanho, resultando em menos alimentação e ingestão calórica.
Geralmente, este tipo de cirurgia oferece menos riscos para a saúde do paciente e o seu tempo de recuperação tende a ser mais rápido. Porém, os resultados podem ser menos satisfatórios do que com outros tipos.
2. Bypass gástrico
O bypass é uma cirurgia mais invasiva onde o médico remove uma grande parte do estômago e, em seguida, conecta o intestino à parte restante do estômago. Reduzindo a quantidade de espaço disponível para alimentos e diminuindo a quantidade de calorias absorvidas.
Esse tipo de cirurgia produz excelentes resultados, permitindo que os pacientes percam até 70% do peso inicial. Porém, ele carrega mais riscos e requer um período de recuperação mais longo.
3. Gastrectomia vertical
Diferentemente da cirurgia de bypass gástrico, neste tipo de cirurgia, também conhecida como “cirurgia de sleeve”, o médico irá manter a conexão natural do estômago com o intestino removendo apenas uma parte do estômago para torná-lo menor do que o normal.
Reduzindo a quantidade de calorias consumidas. A cirurgia apresenta menos riscos do que o bypass. E também produz resultados menos satisfatórios.
Permitindo que o paciente perca até 40% do seu peso inicial, parecido com a banda gástrica.
4. Derivação biliopancreática
Durante esta cirurgia, remove-se uma parte do estômago e a maioria do intestino delgado, que formam a região primária onde ocorre a absorção de nutrientes.
Como resultado, uma grande porção do alimento não se digere e não é absorvida, reduzindo o conteúdo calórico da dieta.
Mesmo ao remover uma grande parte do intestino, a bile continua a se liberar no primeiro pedaço do intestino, que é conectado à porção final do intestino.
Garantindo que não interrompa o fluxo da bile, mesmo que o alimento não esteja mais passando pela primeira parte do intestino.
Quem pode fazer a cirurgia?
A cirurgia bariátrica é adequada para pessoas com obesidade superior à grau II que não têm resultados após vários meses de dieta e exercício regular.
Esta cirurgia é ideal apenas para pessoas entre 16 e 65 anos. Pelo Ministério da Saúde do Brasil, é feita nas seguintes circunstâncias:
- IMC igual a ou superior a 50 kg/m2;
- IMC igual ou superior a 40 kg/m2, sem perda de peso apesar do monitoramento médico e nutricional por pelo menos dois anos;
- E IMC de 35 kg/m2 ou acima, bem como a presença de outros fatores de risco cardiovasculares como pressão alta, diabetes descontrolado e colesterol alto.
E, o Ministério da Saúde lista algumas situações nas quais a cirurgia bariátrica não é ideal, incluindo:
- Ter algum transtorno psiquiátrico não controlado, incluindo o uso de drogas e bebidas alcoólicas;
- Ter uma doença cardíaca ou pulmonar grave e descompensada;
- Hipertensão portal com várias esofágicas;
- Doenças inflamatórias do trato digestivo alto;
- Sofrer de síndrome de Cushing por câncer.
Qual o tipo mais complexo e o menos invasivo?
A cirurgia bariátrica com Banda Gástrica Ajustável é a mais simples de todos e tem a menor taxa de perda de peso. Em segundo lugar está a Gastrectomia Vertical, que já inclui corte, sutura e o uso de grampos.
Após ela, a mais complexa é a cirurgia bariátrica com Bypass Gástrico, que, além de reduzir o tamanho do estômago, também cria um desvio no intestino do paciente. Por último, a cirurgia com Derivação Bileopancreática, que tem a maior porcentagem de perda de peso é a mais complexa, porque o desvio intestinal é maior que o anterior.
Cirurgia Bariátrica: qual emagrece mais?
É crucial saber quanto peso o paciente perderá após a cirurgia bariátrica. É crítico reconhecer que a perda de peso a longo prazo é definida pelo seu estilo de vida e não pelo procedimento que escolhe.
Dito de outra forma, exercícios e hábitos alimentares são essenciais para obter os melhores resultados da cirurgia bariátrica e manter o peso estável posteriormente, independentemente da técnica que usou.
Se o paciente não mudar seus hábitos após um bypass ou sleeve, poderá recuperar seu peso todo de novo.
O que define a escolha de uma ou outra técnica?
Em primeiro lugar, é importante enfatizar que a decisão de usar uma técnica deve ser feita pelo médico, não pelo paciente. Só ele poderá avaliar qual a melhor técnica para tratar a obesidade e outras doenças, como diabetes, sem oferecer grandes riscos ao paciente.
Por exemplo, um paciente que precisa perder muito peso deve passar ao tipo mais invasivo de cirurgia bariátrica, que resulta em uma porcentagem maior de perda de peso.
Se o paciente tiver idade avançada, o médico pode escolher um procedimento menos complicado para evitar colocar a vida do paciente em risco. A decisão é feita caso a caso, com base em uma série de variáveis e uma bateria de exames.
Caso queira receber uma avaliação, entre em contato e agende uma consulta com o Instituto Victor DIB!