As estatísticas sobre a obesidade na adolescência, vinculando a epidemia do excesso de peso à má alimentação, são inquestionáveis. A OMS ( organização mundial de saúde) registra que, em 1975, 11 milhões de adolescentes eram obesos. Em 2016, este número saltou para 124 milhões.
Pesquisas demonstram que apenas um em cada três adolescentes coloca salada no prato ou ingere uma fruta ao dia, independentemente do sexo, raça ou classe social.Outros fatores relacionados ao incremento da obesidade nesta faixa etária são:
– independência e liberdade para escolher e comprar alimentos;
– influência de seus pares, levando o indivíduo adolescente a adotar o padrão do grupo que frequenta, até para não ser discriminado;
– tecnologia em excesso, o que contribui com o sedentarismo;
– hábitos inadequados dos próprios pais, que servem de espelho a sua prole.
Os adipócitos ( “células de gordura”) são refeitos durante o início da adolescência e, uma vez que o adolescente encontra-se obeso, enfrentará dificuldades para refazer um padrão adequado de peso.
O incentivo familiar a atividade física e aos hábitos saudáveis podem representar importantes medidas no combate à obesidade infantil e na adolescência. Como já bem estabelecido, o pleito familiar é um importante componente no desenvolvimento de hábitos e comportamentos.